quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

O Maníaco da Punhetinha

Antes de mais nada, desculpem pelo baixíssimo calão do título. Mas até hoje, é assim que apelidamos esse episódio.
Um pouco antes do fim do ano, resolvemos sair todos juntos. A verdade é que eu ia sair com um pessoal da faculdade, íamos beber no ótimo Pepper's Café Bar (antigo Tequila's Pub). Acabou virando um evento que reunia namorado, amigos do namorado, amigas da faculdade e super amigos do trabalho (ou seja: Déia e Paulinho) marcando presença. Como vocês podem imaginar, a noite prometeu. Passei algumas horas lá, mas sinto que poderia passar alguns dias relatando a coisa toda, porque sair com o Paulinho é definitivamente... Hm... Exótico! Por isso, vou tentar me concentrar apenas nos ocorridos com nosso herói.
Quando Paulinho e Déia chegaram, eu, o Pedro e a Gabs (aquela do Café Annan) já tínhamos chegado e pedido algumas bebidas. E lá foi o Paulinho esbanjar seu dinheiro com goró, como vocês já sabem que é do seu feitio.
Paulinho - Escolhe qualquer bebida do cardápio, que eu pago pra nós dois! O que você pedir, eu vou pedir também!
Gabs **já um pouco alta** - Falou! Então eu quero uma caipirinha de absinto!
Paulinho - Eeeita fia! Calmaê!
Gabs - Que é isso mano? Cê não encara não, é?
Pra quê? Isso cheirou a desafio, e o Paulinho não pode ser desafiado. O cara pediu as tais caipirinhas (e pagou ambas) e ficou tortão. Déia, a essas alturas, tinha experimentado uma tequila e estava rindo de absolutamente tudo. Eu, que estava dirigindo, pedi o drink mais "bichinha" do cardápio, que mais parecia um iogurte de morango batido com Halls. Gostoso, mas era iogurte.
Paulinho bebeu mais algumas coisas, e nisso foi desafiado por um conhecido a apagar um cigarro na mão. Como eu disse, ele não pode ser desafiado! A cicatriz demorou algumas semanas pra sair!
Conversa vai, bebida vem, Paulinho gorfa, as horas passam. E o último ônibus que passa por ali que vai para Parelheiros, lar do nosso herói, passa às 1h40 da manhã. Por isso, lá pelas 1h15, eu, Paulinho e Déia precisamos ir embora para nossas respectivas casas. Nisso, Paulinho estava tooorto, e eu estava um pouco alta e não devia dirigir assim, então resolvi ir para um Habib's ali perto comer alguma coisa, e Déia me acompanhou. Tentamos por tudo nesse mundo levar o Paulinho conosco, pois sabíamos que ele nunca ia conseguir chegar no terminal a tempo de pegar o ônibus, mas ele não quis, e seguiu pro terminal mesmo assim.
Chegando no terminal, realmente, o último ônibus já tinha partido. E Paulinho teve a brilhante idéia de dormir no terminal, esperando o primeiro ônibus da manhã. Encontrou um daqueles pontos de ônibus com quatro espacinhos pra sentar e cobertura, sentou em um dos espacinhos, encostou no "espaço para anúncios" que esse tipo de ponto tem e dormiu ali mesmo.
Deu uma acordada no meio da noite, com dois caras rindo, e perguntando a ele se ele estava legal. Ele disse que estava, e virou para continuar dormindo. Deu uma cochilada, e nisso, o boné do nosso herói caiu. Ele abriu os olhos e viu um dos caras com seu boné na mão. Ele simplesmente esticou a mão, pegou o boné de volta, abraçou o boné e continuou dormindo. Os caras foram embora.
E foi então que chegou o nosso maníaco. Um rapaz aparentemente inofensivo, sentou em um dos espacinhos ao lado do Paulinho, e começou a perguntar:
Maníaco - Ow cara, cê tá legal?
Paulinho - Tô bem, tô bem.
Maníaco - Tem certeza? Você precisa de alguma coisa?
Paulinho - Não, cara, tô bem mesmo.
Fez-se o silêncio por alguns segundos, e quando Paulinho estava quase pegando no sono novamente, o maníaco começa:
Maníaco - Ei... Você não quer que eu toque uma pra você?
Paulinho - HEIN??
Maníaco - Sério, vamo aí, só dez conto!

Paulinho - Não cara... Não curto isso não.
Maníano - Ah vai, eu moro logo ali, só dez conto!
Paulinho - Não não, valeu hein!
Maníaco - Vamo ali rapidinho, dez conto só, pô!
Paulinho - Não cara, tô a fim não!
E esse pingue-pongue seguiu nesse ritmo por alguns minutos. O maníaco queria porque queria bater uma pro nosso herói. Aliás, tô é vendo a hora que o cara ia pagar pra "ir logo ali" com o Paulinho. Quando o maníaco finalmente viu que não conseguiria nada mesmo, disse:
Maníaco - Pô, então faz o seguinte pelo menos... Aqui onde você tá dormindo é muito escuro, é mais perigoso... Vai ali do outro lado do terminal, que é um pouco mais claro, você vai ficar mais sossegado!
Paulinho - Ah, tá, valeu.
E lá foi nosso herói dormir na parte mais clara do terminal. Conclusão: Ele finalmente pegou um ônibus lá pelas 6 da manhã, e chegou em casa por volta das 7!
Insisto: Essa vida pacata do Paulinho é mesmo um tééédio!

2 comentários:

Andreia Tiemi disse...

Lari, não terminou por aí não! de manhã o nosso herói pegou um onibus errado e foi parar no terminal do Grajaú, ele nem percebeu pq continuou dormindo, qdo deu conta já estava la!

LyllaFF disse...

queee??? EU NAO LEMBRAVA DISSOOO!!! Huahauhauhauah!!!