terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A Festa na Floresta

Quando trabalhávamos juntos, lembro que o Paulinho queria comprar MUITAS coisas. Porém, com nosso salário diminuto, seu poder aquisitivo não era lá dos maiores. A solução era economizar, e pra isso, durante um certo tempo, ele parou de farrear durante o fim de semana. Valia tudo pra matar o tempo enquanto ele tentava juntar dinheiro, e na maior parte do tempo ele ficava nerdando no seu Wii. Mas como vocês já sabem, Paulinho tinha problemas pra guardar dinheiro, o que fez com que o regime das baladas não durasse muito, e lá foi nosso herói desistir de poupar e dedicar-se a torrar tudo na gandaia! De novo!
Graças às festas que frequentava nos finais de semana, Paulinho sempre chegava com histórias absurdas na segunda-feira. Coisas que dariam pra filmar uma série (FÁCIL!) sobre a vida dele, e fazer mais sucesso que Friends. Uma dessas histórias bizarras foi a da Festa na Floresta. Paulinho apelidou a festa assim porque ela aconteceu num lugar bem próximo a Parelheiros (lar do nosso herói), mas que estava mais pra um grande matão.
Nessa festa, Paulinho sairia com um grupo de amigos, e no local encontraria um outro grupo de amigos. Quando ele e seus amigos chegaram a uma casa barulhenta, com uma música muito alta, pensaram: "Só pode ser aqui".
Quando saíram do carro e estavam indo até a tal casa, um vizinho saiu de sua casa soltando fogo pelas narinas, e perguntou a eles se eles estavam na festa. Eles responderam que não, e o vizinho foi em direção à casa da festa, prometendo zoar o barraco. Bateu na porta, gritou com um cara que atendeu. Desligaram o som, e o vizinho saiu de carro, prometendo voltar com a polícia. Paulinho e seus amigos assistiam a tudo do lado de fora, e mesmo assim, resolveram entrar. (Esse é o nosso herói!)
O cara que tinha atendido a porta recebeu Paulinho e seus amigos, e disse a eles que todo mundo estava ficando quieto até a poeira baixar, e depois a festa retomaria seu ritmo normal. Paulinho decidiu procurar os amigos que deveria encontrar no local, e foi andando pela casa. Enquanto Paulinho andava pela casa, ele dava uma olhada na "paisagem": gente zoada, já caída no chão, com direito a descrição de uma menina se contorcendo no chão, que parecia estar totalmente chapada por substâncias não necessariamente alcoólicas, se é que vocês me entendem! Foi aí que Paulinho percebeu que tinha entrado na maior roubada, e que era melhor sair de lá antes da polícia chegar e criar problemas.
Claro que nosso herói jamais terminaria uma noite de Sábado sem uns bons gorós. Então, seus amigos pararam o carro em um posto de gasolina onde outros carros também estavam parados ouvindo funk, e foram até a lojinha de conveniência comprar algumas cervejas. Paulinho estava quase jogando uma bomba no carro-funkeiro, mas decidiu manter a boa convivência com o pessoal dos outros carros em nome das cervejas. Foi quando Paulinho olhou pro lado e percebeu que um povo estava fumando um cigarro... que não parecia ter sido comprado em padaria, não! Meio assustado, olhou pro outro lado, e viu que algumas garotas cheiravam um pozinho branco no capô do carro, assim, sem fazer questão nenhuma de esconder! Paulinho, agora assim apavorado, mandou os amigos olharem para o lado, e quando todos viram, decidiram terminar logo aquelas cervejas e cair fora antes que mais polícia aparecesse no lugar e eles tivessem mais problemas!
Essa vida pacata é mesmo um tédio!

3 comentários:

Andreia Tiemi disse...

heaiuhiueiueahi!!!!!!
Esse é o nosso herói! sempre nos brindando com uma bela história!
Belo post Lari!
Saudades do Paulinho!

LyllaFF disse...

Maior saudade tb!!!
Quero colocar no meu currículo que só trabalho na compania de vcs! Hahaha!

Andreia Tiemi disse...

aaaaaai! mta saudade dos nossos passeios após o almoço! mas quem sabe um dia a gente se tromba ae numa repartição! \o/ tudo d bom hein! cargo publico na companhia d vcs! vixi! tô no céu! heiaheiuhiaeh